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Livro: O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas. - Renée Côté

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Livro: O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas. - Renée Côté Empty Livro: O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas. - Renée Côté

Mensagem por Melannie 28/5/2016, 21:35

As mulheres que seguem esse movimento, sem nem saber quem é Sara Winter, sem saber quem financia o Movimento Feminista, porque sim, ele é financiado, são ludibriadas pelas "pautas óbvias" e discursos de "paz e amor", que não são reais. O próprio "Dia das Mulheres" é uma data FALSA, se pesquisarem a fundo, saberão que o último incêndio que ocorreu naquela fábrica fora décadas ANTES de um Movimento Feminista se apropriar da data. NÃO HOUVE GREVE EM 1957! A canadense Renée Côté pesquisou dez anos, em todos os arquivos da Europa, Estados Unidos e Canadá e não encontrou nenhum rastro, nem nos jornais da grande imprensa da época, nem em qualquer outra fonte de memórias das lutas operárias. Ela afirma que essa greve nunca existiu. É um mito criado por causa da confusão com as greves de 1910; de 1911, nos EUA; e 1917, na Rússia. Essa miscelânea se deu por motivos históricos políticos, ideológicos e psicológicos. Ou seja, a primeira foi uma longa greve real, de costureiras, que durou de 22 de novembro de 1909 a 15 de fevereiro de 1910. A segunda foi uma outra greve, uma das muitas lutas da classe operária, no começo do século XX, nos EUA. Esta ocorreu na mesma cidade em 1911. Nessa greve, em 29 de março, foi registrada a morte, durante um incêndio, causado pela falta de segurança nas péssimas instalações de uma fábrica têxtil, de 146 pessoas, na maioria mulheres imigrantes judias e italianas. Esse incêndio foi descrito pelos jornais socialistas, numerosos nos EUA naqueles anos, como um crime cometido pelos patrões, pelo capitalismo.
Nos anos 70, o mito das mulheres queimadas vivas estava consolidado. Ligeiramente foi feita a síntese de uma greve que nunca existiu, a de 1857, com as outras duas, de costureiras, que ocorreram em 1910 e 1911, em Nova Iorque. Contudo, na França, essa confusão “histórica” não foi aceita com tanta veemência. O jornal nº 0, de 8 de março de 1977, História d´Elas, publicado em Paris, contestou esta mistura de datas e diz que, em longas pesquisas, nada se encontrou sobre a famosa greve de Nova Iorque, em 1857. Mas, a publicação não repercutiu.
Na resolução, refere expressamente a greve das operárias de 1857, por aumento de salário e por 12 horas de trabalho diário, e mistura esta greve fictícia com uma greve real que começou em 20 de novembro de 1909. Assim, o mito foi criado. Assim, ainda é mitificado. Assim, CONTINUA ENGANANDO novas meninas a adentrarem no Movimento Feminista, que... me desculpem, É UMA FARSA.
"Ah, mas não é isso que aprendemos nos livros de história".. pois é, e é justamente por isso que a Direita tem dificuldade de ser ouvida, porque HÁ DOUTRINA NAS ESCOLAS.
"Mas, então, por que inventaram essa tragédia? Justamente para a propaganda anti-capitalista, para aumentar o fato com o motivo de criar comoção e gerar mais força na mensagem. Como até hoje fazem... E é por essas e outras, que digo, repito e confirmo: O Movimento Feminista nada mais é do que um movimento SOCIALISTA.

O Coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), Vito Gianotti nos brindou com um trabalho muito interessante acerca do tema, intitulado “O Dia da Mulher nasceu das mulheres socialistas”. Ele afirma que “essa confusão se deu por motivos históricos, políticos, ideológicos e psicológicos” e que o que houve foi uma mistura desta greve fictícia de 1857 com uma greve real que começou em 20 de novembro de 1909. Segundo ele, Renée Cote em seu livro, “prova por a+b, ao longo de 240 páginas, que as certezas criadas nos anos de 1960, 70 e 80 pelos movimentos feministas, a respeito do surgimento do 8 de Março, são pura ficção. Ela derruba um mito caro às mulheres feministas, que tanto penaram para afirmar esta data”.

Para ele “o livro acabou caindo no esquecimento porque é mais fácil aceitar versões já consolidadas de histórias, caras às nossas vidas, do que questionar mitos estabelecidos”. E vai além, afirma que outro fator determinante para que o livro da autora canadense caísse no limbo foi o fato dela deixar “transparecer, o tempo todo, sua visão favorável à autonomia dos movimentos sociais frente aos partidos e mostra uma prevenção à própria idéia de partido político”. Gianotti afirma que “o livro se insere no grande leito de luta autonomista, típica dos movimentos de esquerda dos anos 70. Isto cria uma animosidade com muitos setores da esquerda mais influente, que poderiam divulgar sua obra”. E diz que a questão-chave é “ ver por quê, no mundo bipolar da Guerra Fria dos anos 60 do século passado, os dois blocos em disputa aceitaram a versão de uma greve de mulheres, em 1857, nos EUA, e esqueceram uma outra greve de mulheres, em 1917, na Rússia”. E conclui: “Os motivos são mais políticos que psicológicos”.

Ele descreve muito bem o clima vivido nos anos 60, 70 e 80. Fala do surgimento do Dia Internacional das Mulheres Socialistas e diz acerca do 08 de março: “a partir de 1980, o mundo todo contará esta história acreditando ser verdadeira. Aparecerá até um pano de cor lilás, que as mulheres estariam tecendo antes da greve. Daquela greve que não existiu. A mitologia nasce assim. Cada contador acrescenta um pouquinho. “Quem conta um conto aumenta um ponto”, diz nosso ditado”. E questiona, “Por que não vermelho? Porque vermelhas eram as bandeiras das mulheres da Internacional. Vermelhas eram as bandeiras de Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Alexandra Kollontai, delegadas dos seus partidos, à 1ª Conferência das Mulheres Socialistas, em 1907; e da 2ª, na Dinamarca, em 1910. Nesta última foi decidido que as delegadas, nos seus países, deveriam comemorar o Dia da Mulher Socialista”.

Infelizmente, não tenho o livro "Livro: O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas. - Renée Côté" traduzido, mas o acesso ao único link que achei a tal respeito é este:
Livro em Francês.

Mas, para você não ficar chupando o dedo, para elucidar e introduzir a leitura, veja antes:
Dia Internacional da Mulher: Em busca da memória perdida.

Artigo que resume TODAS as obras de Renée Côté, por Vito Gianotti:
O dia da mulher nasceu das mulheres socialistas.
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